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E O DIREITO DE IR E VIR?

Na semana passada, a tarifa do transporte coletivo da cidade de Petrolina – que já era excessivamente alta, tanto em relação à média de “quilômetros rodados”, como quanto ao valor cobrado nas capitais brasileiras – aumentou.
A empresa que, há uns cinqüenta anos monopoliza o serviço na região, enriquece à custa da exploração da população, sonegação de impostos..., alega que o lucro não é suficiente, pelo aumento de passageiros com meia entrada e pelo serviço de mototáxi na região. O que nos intriga é que os ônibus sempre estão superlotados, o valor da tarifa já é um absurdo, e o itinerário das linhas é relativamente pequeno quando comparado a outras realidades, além de não pagar os salários dos funcionários a quase três meses.
O fato é que, quando se afirma que moramos em uma região democrática, mas é negado ao povo, principalmente trabalhadores (as) e estudantes, o direito de ir e vir, de modo que, quando em público vão reclamar e reivindicar para que a lei, não somente esteja do lado da elite empresarial (aqueles que sempre tiveram tudo), mas do lado do povo (aqueles que nunca tiveram nada) são tachados de vândalos, marginais... quando não são espancados. Portanto, não pode ser democrática e, sim um regime de ditadura capitalista, imposta pela elite e legitimada pelo Estado.
O Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Pernambuco (DCE-UPE), que tem acompanhado os debates na câmara de vereadores, tem solicitado esclarecimentos do município, através da Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC), acompanhado o processo nº 08.7807-8 na Vara da Fazenda, vem, por meio deste, manifestar repúdio a essa exploração, na defesa dos estudantes contra a Setranvasf, contra as empresas, contra o Estado e contra o capital.

2 comentários:

Alex Bauer disse...

O Brasil tem sido, durante todos esses séculos, o país da injustiça, da imoralidade, da exploração, do roubo descarado, da falta de vergonha escancarada, da prisão para pobres e da impunidade para ricos. Apenas algumas vezes tem sido diferente. A justiça no Brasil nasce das lutas populares, da indignação do povo, do clamor popular. Parabéns ao DCE da UPE que já começa com garra não apenas na defesa dos direitos estudantes, mas dos cidadãos, porque a UPE precisa ser uma universidade sem muros. E o DCE-UPE, instituição de lutas históricas resgata sua tradição. Vamos à luta! Quem sabe faz a hora!

Tathy Ramos disse...

Concordando com o exposto, a verdade seja dita vivemos num monopolio generalizado não apenas pelo aumento das passagens, ou qualquer outro absurdo que venha a acontecer em Petrolina, pois essa cidade esta coberta de pessoas que acham as coisas erradas e simplesmente se calam!
O que não deixa de acontecer dentro da UPE, pois cada dia que passa nos defrontamos com mais e mais problemase nenhuma solução ou solucionador, ninguém tem a responsabilidade por essa universidade...
E por falar nisso, cade o Reitor..
o que ele faz pelo Campus Petrolina os calouros estão anciosos á espera dessa impossivél resposta...

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